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Degraus de Saber

Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil - Baião

Degraus de Saber

Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil - Baião

A madrinha foi para o Céu... uma história sobre o luto

BibliotecaH, 01.11.14

"Hoje – 1 de novembro de 2014 – dia em que relembramos com carinho e saudade aqueles que já partiram, gostaria de fazer uma partilha. A partilha de uma história que escrevi sobre o luto, enquanto ouvia um jovem com Trissomia 21 a tocar piano divinalmente. Escrevi-a com o coração, em menos de uma hora, enquanto fui ao Céu e voltei." Assim começa a história "A Madrinha foi para o Céu", escrita por Manuela Mota Ribeiro e que pode ser descarregada carregando aqui

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A menina do mar

BibliotecaH, 19.11.12

No âmbito do projeto EMA (Escola com Melhores Aprendizagens), financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, os alunos do 4º ano participaram na atividade "Contos com reflexão: promover a leitura e os valores", dinamizada pelo psicólogo educacional Alfredo Leite (Mundo Brilhante). A atividade teve por base o livro "A menina do mar", de Sophia de Mello Breyner Andresen, e pretendia motivar para a leitura e transmitir valores fundamentais para a formação de cidadãos responsáveis, comprometidos e informados, nomeadamente o valor da amizade e da tolerância entre todos. 

Concluída a atividade, era importante respondermos a uma questão: afinal, o que é que os alunos aprenderam? Nada melhor do que lermos as suas palavras para o sabermos.

O 4º A aprendeu que…

  • “nem tudo se pode ver nem fazer”,
  • “deve-se ler muitos livros para aprender a interpretar bem as histórias”,
  • “a amizade pode ser muito frágil, mas que se cuidarmos bem dela irá transformar-se numa amizade muito forte”, além disso “se nos controlar-nos e escolhermos as pessoas com quem queremos estar vai ser muito melhor”,
  • “temos que aprender com as outras pessoas”,
  • “devemos conviver mais uns com os outros”,
  • “deve-se sair de casa para ter muitos amigos e não ficar apenas em casa a ver televisão e a jogar computador”,
  • “se eu fizer amigos posso divertir-me. Tenho que ajudar as pessoas e vir cá para fora para brincar”,
  • “deve-se sair para o ar livre e também para a praia para se fazerem castelos de areia”,
  • “não somos todos iguais nem todos diferentes, mas sim que somos [simultaneamente] iguais e diferentes uns dos outros”,
  • “tenho que conviver com outras pessoas”,
  • “devemos ser todos amigos e mesmo vivendo em terra ou no mar, somos todos iguais”.

 O 4º B aprendeu que…

  • “temos que ter curiosidade, sermos amigos e partilhar”,
  • “devemos fazer amizades e também brincar”,
  • “devemos sair de casa para saber coisas novas, partilhar, brincar, sermos curiosos, falar com as pessoas e ajudar os amigos”,
  • “não devo ficar em casa apenas a ver televisão, mas sim brincar com os meus amigos. E aprendi que devemos partilhar as nossas coisas”,
  • “devemos andar ao ar livre e não estarmos todos os dias em casa, pois só assim fazemos amizade”,
  • “sair de casa é divertido, porque podemos brincar e conversar com os amigos”,
  • “todos devemos construir amizades e brincar com os nossos amigos”,
  • “devemos ir para a ‘rua’ e não estar sempre a ver televisão. Se eu estiver sempre em casa, não conheço amigos novos”,
  • “não devemos julgar as pessoas pelo seu aspeto”,
  • “devo ser amigo de todos, sair de casa, desligar a televisão e o computador. Aprendi que devemos ter amigos”.

 O 4º C aprendeu que…

  • “a amizade é melhor que uma arca cheia de tesouros. Devemos ser curiosos, sair de casa para conhecer amigos novos. Devemos estar sempre em união”,
  • “devemos ser amigos”,
  • “a fazer novos amigos e a ser curiosa”,
  • “não devemos estar trancados em casa. Devemos fazer amizades”,
  • “a amizade é importante”,  “fazer amizade é bom”, e “a amizade é a coisa mais importante da nossa vida”,
  •  “devemos gostar dos outros”,
  •  “temos que ter amizade uns com os outros, independentemente da raça que for”,
  • “devemos comunicar, ser curiosos. A união é importante e a alegria é um tesouro”,
  • “temos de ser curiosos, fazer novas amizades e comunicar com esses amigos”,
  • “devo ser curioso, mas eu já sou e era. Também aprendi que não se fazem amigos se ficarmos fechados em casa o dia todo”.

 

O exército das molas

BibliotecaH, 17.11.12

No passado dia 5 de novembro tivemos o prazer de poder contar com a presença do escritor Pedro Seromenho no nosso Agrupamento. Entre histórias que faziam esvoaçar o pensamento até ao mundo da imaginação e desenhos que arregalavam os olhos de quem via os dedos do escritor ilustrarem o papel, um dos nossos alunos deu asas à sua criatividade e fez aparecer a história intitulada "O exército das molas". Vamos deliciar-nos com a sua leitura, pode ser?

 “Tudo começou numa cidade chamada Moleza e numa das muitas fábricas que nela existiam. Aí havia uma fábrica de fazer molas de várias cores e todas elas inimigas das outras cores, por exemplo, as molas azuis das vermelhas eram inimigas de morte.

Quando acabadas de fazer, ficavam todas juntas numa única caixa, mas quando saíssem era uma guerra à noite. Montavam torres de vigia, faziam armadilhas e arranjavam armaduras. Por azar, as azuis foram penduradas na mesma corda da varanda juntamente com as vermelhas e isso criou uma grande confusão.

O objetivo das azuis era expulsar as vermelhas e das vermelhas expulsar as azuis. Tudo isto planeado num posto secreto. Nessa noite, umas trabalhavam nas armas, outras nas armadilhas e as restantes pensavam numa estratégia, para na noite seguinte atacarem. Mas, nessa noite, os espiões vermelhos foram ver o que as azuis estavam a planear e que era, claro, atacar as vermelhas.

No dia seguinte, os ânimos já estavam menos exaltados, com as equipas mais calmas. Só que isto não durará para sempre, pois à noite é que irá começar a “festa”.

Quem começou foram as vermelhas, com um colher e uma uva: a colher era a catapulta e a uva era a bala. Depois, as azuis começaram com as espadas de palitos e capacetes de rolhas de plástico.

As vermelhas, ao atirarem, mandavam muitos guerreiros abaixo da varanda. Alguns ficavam sem pernas, outros acabavam por morrer. Mas é claro que isto não acabou assim. O menino que fazia parte da casa começou a brincar com molas vermelhas e a atirá-las contra a parede e também elas ficaram sem pernas e algumas acabaram mortas.”

(Jorge Marques, 8º B)

Imaginar em família... E se os bichos se vestissem como gente?

BibliotecaH, 22.03.12

"Se os animais se vestissem como gente, que perguntas poderíamos arranjar? O porco-espinho andava de camisa rasgada? Agora vamos à tua pergunta. Usa a tua imaginação e pede ao teu pai, mãe, avô, avó, tio, tia, …, para te ajudarem no teu trabalho." Este foi o desafio a que os alunos dos primeiros e segundos anos responderam. Os trabalhos surgiram e... vale a pena visitá-los.