Como fazer um ensaio filosófico?
Precisas de fazer um ensaio filosófico? Procura aqui algumas informações para a sua elaboração. Bom trabalho.
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Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil - Baião
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E terminamos a Semana da Filosofia, com mais uma proposta de filme da professora Isabel Felício
«O Nome da Rosa»
Título original: «The Name of the Rose»
Realização: Jean-Jacques Annaud
Ano: EUA, 1986
Baseado no livro com o mesmo nome, de Umberto Eco
Sinopse:
Estranhas mortes começam a ocorrer num mosteiro beneditino localizado na Itália durante a baixa idade média, onde as vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos. O mosteiro guarda uma imensa biblioteca, onde poucos monges têm acesso às publicações sacras e profanas. A chegada de um monge franciscano, incumbido de investigar os casos, irá mostrar o verdadeiro motivo dos crimes, resultando na instalação do tribunal da Santa Inquisição. O monge levanta questões pertinentes, não se ficando pelas explicações mais óbvias e aparentes, utilizando sempre uma observação atenta e o raciocínio dedutivo.
Entre os séculos XII e XIII regista-se o surgimento da Escolástica, que fornece o contexto filosófico-teológico das disputas que se dão na abadia em que decorre O Nome da Rosa. A Escolástica significa literalmente "o saber da escola", ou seja, um saber que se estrutura em torno de teses básicas e de um método básico que é compartilhado pelos principais pensadores da época.
A influência desse saber gira, em grande medida, em torno do pensamento de Aristóteles, trazido pelos árabes, que traduziram muitas de suas obras para o latim. Essas obras continham um acervo de saberes filosóficos e científicos da Antiguidade que poderiam despertar interesse pela curiosidade e inovações científicas.
Mas há uma grande resistência por parte de alguns monges no acesso a este conhecimento, que consideram perigoso, por porem em causa conhecimentos adquiridos, que consideram certos e seguros.
(Texto elaborado pela professora de Filosofia e Psicologia, Isabel Felício, do departamento de Ciências Sociais e Humanas)
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Na semana da Filosofia, a professora Isabel Felício deixa-nos mais uma sugestão. Neste caso é para um filme…
«O Clube dos Poetas Mortos»
Título original: «Dead Poets Society»
Realização: Peter Weir
Argumento: Tom Shulman
Género: Drama - EUA, 1989
Sinopse:
O filme “Clube dos Poetas Mortos” relata a história de um professor de literatura e dos seus alunos num colégio interno marcadamente elitista e com uma disciplina muito rígida.
As aulas do professor Keating são dadas de forma considerada pouco ortodoxa no colégio.
Keating apela para valores como a liberdade de pensamento e de expressão que colidem frontalmente com os que são defendidos no colégio.
Entusiasmados com o lema “Carpe diem” (aproveita o dia) proclamado pelo professor, os alunos ganham coragem para experimentar desafios e experiências que nunca antes ousariam enfrentar. À semelhança do que o professor Keating fizera na juventude, sete dos seus alunos criam o “Clube dos Poetas Mortos”. O clube reúne furtivamente à noite, numa gruta, nas imediações do colégio. O grande tema é a poesia.
A máxima “Carpe diem”, transmitida pelo professor Keating, justifica que cada um dos alunos recupere a sua liberdade e natural ousadia e vá alterando o seu comportamento habitual.
O suicídio de um jovem, brutalmente reprimido pelo pai na sua vocação, vai desencadear uma situação de confronto entre a direção do colégio e o professor Keating, acusado de instigar os seus alunos à desobediência.
(Texto elaborado pela professora de Filosofia e Psicologia Isabel Felício, do departamento de Ciências Sociais e Humanas)
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Hoje é o dia Mundial da Filosofia. Desde 2005 que a UNESCO propõe que o dia 21 de novembro seja dedicado a questionar filosoficamente sobre temas que possam contribuir para melhorar a compreensão e orientação em torno das preocupações humanas. O tema para este ano é "Sociedade inclusiva, planeta sustentável". Na sua mensagem para este dia, a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, lembra que esta data "é um convite para repensar as condições para a inclusão e sustentabilidade em sociedades que são, cada vez mais, diversas e, ainda mais, interconectadas, entre elas e com o seu meio ambiente".
Os professores do grupo de Filosofia não quiseram ficar indiferentes a este dia. Por isso, juntamente com os alunos do ensino secundário coloriram a Escola com múltiplos objetos que nos obrigam a parar e refletir. A biblioteca também não foi esquecida. Frases de filósofos "adoçaram" a boca a quem as lia, enquanto os olhos passeavam pelos livros e trabalhos realizados pelos alunos...
As iniciativas fizeram parar os olhares. É importante termos presente que "quanto mais complexas [são] as questões, maior a necessidade de assegurar que, por meio das escolas e dos media, cada indivíduo cultiva o pensamento crítico e um espírito comunitário desde a infância" (Irina Bokova).
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