Conhecem o poema "Numa casa muito estranha", do escritor António Mota e que nos aparece no livro "Se tu visses o que eu vi"? Os alunos do 1º/2º D, a pedido da professora Carminda, resolveram recriar a história. Vejamos como é a casa muito estranha do João Gabriel Correia:
Numa casa muito estranha
toda feita de chocolate
vivia uma bruxa castanha
que adorava o disparate
Os colares eram cobras
ia para o zoo brincar
em casa fazia obras
e ficava tudo de pernas para o ar;
gostava de comer insectos
quentinhos assados no forno
os gatos não estavam quietos
e tinha uma vaca só com um corno
Dormia sempre na cave
e dentro de um armário
fechava-o à chave
com um canário.
E se a casa não fosse estranha, como é que seria a vida da bruxa? O Martim Martins deu a sua sugestão:
Numa casa pouco estranha
Toda feita de madeira
Vivia uma bruxa castanha
Que não gostava de brincadeira
Metia as frigideiras na gaveta
Os copos no armário
As meias do perneta na outra gaveta
Escrevia com giz
Dormia sempre deitada toda coberta até ao nariz
Cozinhava no fogão
E comia na mesa.
Limpava a casa com o aspirador
O pó com um pano
Tinha uma casota para os gatos
E dormia no quarto.