Mais um livro aconselhado durante a Semana da Leitura, no âmbito da atividade "O meu livro...", proposta pelo professor Paulo Pinto aos seus alunos.
Acho que toda a gente já ouviu falar de Sherlock Holmes pelo menos uma vez na vida. Esta personagem, criada por Arthur Conan Doyle, possui um enorme engenho e uma imensa capacidade de observação e dedução, que lhe permitem desvendar todo o tipo de casos, mesmo aqueles que parecem um labirinto sem fim.
Holmes estreia-se no mundo dos crimes exatamente nesta obra: “Um Estudo em Vermelho”. Numa mansão londrina é encontrado um homem morto, sem ferimentos, mas encharcado de manchas de sangue e com uma expressão de pavor. Numa das paredes da sala está escrito “RACHE” com sangue humano. Andará um serial killer pelas ruas de Londres ou ter-se-á tratado de um simples ajuste de contas?
Este romance policial surpreendeu-me de inúmeras formas: em primeiro lugar a história é narrada pelo colega de quarto (Dr. Watson) e não pelo próprio Sherlock Holmes; em segundo lugar, o facto da descrição pormenorizada do espaço dar-nos a ideia de que vivemos mesmo no século XIX e, em terceiro lugar, todas as reviravoltas sucessivas que tornam a leitura mais apetecível e misteriosa.
Na minha opinião, a primeira parte do livro foi, sem dúvida, a mais excitante e cómica. O começo da amizade entre o detetive e o seu novo companheiro de quarto origina uma sequela de conversas paralelas e, por vezes, sem sentido. Já na segunda parte ocorre o desfecho do crime, que sinceramente me fez pensar vezes e vezes sem conta como foi possível eu não ter reparado num pormenor tão insignificante como um anel.
Aconselho este livro a todos aqueles que queiram testar as suas habilidades lógicas e dedutivas ou mesmo até para aqueles que se julgam um “Ás” em todo o tipo de descobertas. Porém, devo dizer-vos que poderão ficar um pouco desanimados, pois têm uma forte concorrência.
(Texto apresentado por Ana Maria, do 10º D)
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