O rapaz do pijama às riscas, de John Boyne, “retrata um período muito triste da história, a II Guerra Mundial. Neste livro está presente a história de um rapaz, filho de um comandante nazi, que nada sabe sobre a vida, nem conhece o terror em que o seu país está a pôr muitos milhões de pessoas. Quando, a certa altura, muda de casa, encontra um rapazinho judeu, que estava preso num campo de concentração, perto de sua casa. Estes tornam-se amigos e falam todos os dias, até que a sua sorte mudou.
Para mim, este livro é um grito de alerta para nos chamar a atenção, tocando-nos profundamente, sobretudo, ao ver as condições a que as vítimas do racismo alemão eram submetidas. O final do livro serve para nos abrir os olhos, assim como ao pai do Bruno.
Este livro é uma mais-valia para a disciplina de História, porque demonstra muito da realidade da II Guerra Mundial, nomeadamente os meios e formas de tratamento às pessoas de raças consideradas “inferiores” e a forma como atuava o Partido Nazi.
Criei este poema a pensar no livro:
A amizade é um puro sentimento
Que se vive com imenso valor,
E ao contrário da guerra e do sofrimento
É uma demonstração de paz e amor.
A guerra é um desperdício de tempo
Que destrói a paz interior.
Mas, o que vai no pensamento
Desta gente feita de revolta e terror?” (Maria José Coutinho de Carvalho, nº 19, 9ºA)
Neste livro encontramos “a história de duas crianças que não se conhecem e que acabam por ser verdadeiros amigos. O livro é muito interessante e faz-nos pensar muito, como tantas pessoas têm uma vida tão complicada e nós, muitas das vezes não vemos isso!” (Sofia Ribeiro Dinis, nº 20, 9ºC)
Trata-se de um livro que mostra momentos de grande amizade. Dou ainda mais valor ao livro por se tratar da história de um menino de nove anos. A história passa-se em Berlim e depois noutro lugar. Narra a história de um rapaz alemão chamado Bruno, de nove anos, forçado a separar-se dos seus amigos. A certa altura mudam de residência e passam a viver junto a uma “quinta” que Bruno vê de uma janela. É lá que se dá uma bela história de amizade com Shmul, um rapaz da idade de Bruno, vestido com um “pijama às riscas”. A certa altura, o pai de Bruno diz-lhe: “Ah, essas pessoas…. essas pessoas. Bem, nem sequer são pessoas, Bruno!”
A coragem alimenta as guerras
Mas,
O medo é que as faz nascer.” (Tiago Gomes, nº 21, 9ºC)
(Atividade efetuada pelo professor Paulo Pinto)