Actualmente, temos vindo a ser confrontados com um aumento do alerta de pandemia de gripe. Mas, afinal, o que é isso de gripe suína? Trata-se de uma nova estirpe de vírus da gripe A (H1N1), responsável pela gripe humana e cujos sintomas são idênticos aos de qualquer outro estado viral: febre, tosse, dificuldade respiratória, dor muscular, cansaço generalizado, falta de apetite, vómitos, diarreia, entre outros. O vírus transmite-se por via aérea, de pessoa para pessoa, através de partículas de saliva infectadas (espirros, tosse, ...). Apesar do nome, a verdade é que não há risco de infecção se comermos carne de porco bem cozinhada.
Até ao presente não existe nenhuma vacina contra este vírus. Em caso de necessidade, poderá recorrer-se a medicamentos antivíricos, para a profilaxia e terapêutica, depois de consultado o médico. É que a decisão de utilizar estes medicamentos deve depender unicamente de critérios clínicos e epidemiológicos e não de decisões individuais.
Algumas medidas poderão ser tomadas no sentido de prevenir o contágio, como o cumprimento de algumas regras de higiene básicas que ajudam a reduzir o risco de infecção e da sua disseminação. Assim, lavar as mãos frequentemente com água e sabão líquidos, usar lenços de papel descartáveis (e não a mão para conter as secreções durante os actos de assoar e expectorar) e evitar o contacto com mãos, olhos, boca, nariz e mucosas, são algumas das atitudes a seguir.
Em caso de deslocação para zonas afectadas, deverão também utilizar-se dispositivos de prevenção, como máscaras, para prevenir a transmissão do vírus por via aérea, através de partículas de saliva infectadas. As luvas não são consideradas dispositivos privilegiados de prevenção, pois dão uma falsa sensação de segurança, já que as pessoas esquecem-se da importância de lavar as mãos com frequência.
É ainda importante limpar os locais sujeitos a contacto manual, como maçanetas das portas, com um produto de limpeza comum; o vírus permanece pelo menos duas horas nestas superfícies. Em zonas afectadas é de evitar espaços lotados e fechados.
Em caso de doença e para evitar a disseminação do vírus, o doente deverá permanecer em casa e de preferência numa zona reservada, limpa e arejada, eliminando materiais e resíduos infectados. Quando o doente precisar de se deslocar para ir ao médico ou noutra situação, deve usar uma máscara. Não nos podemos esquecer que os hospitais contribuem para a disseminação dos vírus, devendo só ser usados nos casos mais graves.
Quando se regressa de zonas afectadas ou em caso de contacto com doentes, e no sentido de prevenir uma possível disseminação, é recomendável um período de 7 dias de atenção e, caso surjam sintomas similares à gripe, por exemplo com febre, deve-se permanecer em casa e contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24). Depois é só seguir-se as indicações transmitidas.
Se quiseres obter mais informações sobre a doença e sobre a evolução da situação, podes consultar os seguintes sítios:
A informação que agora divulgamos foi recolhida num ofício circular, de 29 de Abril, da ANF - Associação Nacional de Farmácias.
(Original da imagem disponível em http://br.geocities.com/clickbio/testes/images/saude.gif)