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Degraus de Saber

Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil - Baião

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Dia Mundial da Água

BibliotecaH, 22.03.07
Comemora-se hoje o Dia Mundial da Água, mas mais do que uma celebração é altura de reflectirmos. Um relatório da ONU prevê que, nos próximos 50 anos, a água vai faltar a mais de metade da população mundial. E ainda: até 2050, pelo menos 400 milhões de pessoas vão ser afectadas pela seca.

A falta de água não se deve apenas à poluição ou ao aquecimento global do planeta. O principal problema é a pobreza, pois os países em vias de desenvolvimento dedicam-se sobretudo à agricultura, com sistemas de irrigação pouco racionais. Aliás, 90% dos problemas mais graves de seca surgem nesses países.

Em todos os continentes, os rios estão a secar. Nilo, Ganges, Colorado e Amarelo são exemplos de rios que chegam a custo ao mar durante a época seca. Alterações climáticas, a actividade humana, barragens, regas agrícolas excessivas e poluição industrial, são algumas das causas que originam a destruição das várzeas e pântanos, o dizimar de espécies inteiras de peixe e ameaçam provocar secas mundiais.

E quanto à água salgada que constitui 97% da água do planeta? O cenário também não é melhor, com a previsão do fim dos recifes de coral e do esgotamento das reservas de pescado, devido à pesca excessiva.

E em Portugal? Segundo a Quercus, 44% dos nossos rios têm qualidade má ou muito má e só 36% têm uma qualidade aceitável.

Aqui ficam mais duas curiosidades:
  • No Dubai, 10 milhões de litros de água do mar dessalinizada correm no parque aquático de Wild Wadi. Numa zona de petróleo e dinheiro, os governos do Golfo Pérsico podem dar-se ao luxo de dessalinizar a água do mar para divertimento de alguns.
  • Nos arredores de Deli, na Índia, os sem-abrigo vivem à sombra de uma conduta que leva água para a cidade, onde só metade dos seus habitantes pode aceder a este bem. Esses sem-abrigo têm acesso indirecto à água, já que aproveitam as fugas da conduta para...  tomar duche!
Pensa no seguinte: apenas uma fracção de 1% da água da Terra é utilizada!... Não será uma boa altura para começarmos a poupar esse bem essencial?

Hoje é o Dia do Pai!

BibliotecaH, 19.03.07
"Tudo começou em 1909, quando Sonora Louise Smart Dodd, de Spokane, Washinton, teve a ideia de escolher um dia especial para homenagear os pais, depois de ouvir um sermão no Dia da Mãe.

Sonora Dodd queria homenagear o seu pai, William Jackson Smart, um veterano da Guerra Civil. Depois da morte da sua mulher, em 1898, o Sr. Smart passou a cuidar sozinho dos seis filhos do casal numa quinta no leste de Washington.

Já adulta, Sonora Dodd compreendeu a força e a generosidade demonstradas pelo seu pai ao criar os filhos sozinho. Com o apoio da Associação Ministerial de Spokane e da Associação de Jovens Cristãos, redigiu uma petição em que recomendava a aceitação de um Dia Internacional do Pai.

 Graças aos esforços da Sra. Dodd, o primeiro Dia do Pai foi celebrado a 19 de Junho de 1910, em Spokane. Aproximadamente ao mesmo tempo, em vários locais por toda a América começava a comemorar-se um “Dia do Pai” e em 1924 o Presidente Calvin Coolidge apoiou publicamente a ideia de um Dia do Pai a nível nacional.

Finalmente, em 1966, o Presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial, em que decretava o terceiro Domingo de Junho como o Dia do Pai. Em 1972, o Presidente Richard Nixon introduziu o Dia do Pai na lei.

A partir desta data, passou a homenagear-se não só o pai, mas todos os homens que representam a figura paterna, como o avô, o padrasto ou o tio.


Em Portugal (assim como na Itália) o dia escolhido para homenagear os Pais é o dia 19 de Março que é também o Dia de S. José.

Na África do Sul, Brasil e Austrália, festeja-se o Dia do Pai no segundo Domingo de Setembro, mas não é nada tradicional.

Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais, esse dia é
celebrado na mesma data que Jesus Cristo ressuscitou; os festejos compreendem acções como fazer piqueniques e passear com os filhos.

 Na Argentina é festejado no terceiro Domingo de Setembro, neste dia as famílias juntam-se e praticam várias actividades de lazer.

No Canadá é festejado no dia 17 de Junho, é uma data mais voltada para o consumismo, não havendo preocupação em juntar as famílias.

Na Grécia é uma comemoração muito recente e surgiu por existir o Dia da Mãe, e é comemorado no dia 21 de Junho.

Na Rússia não existe a denominação Dia do Pai, comemoram o seu dia no dia 23 de Fevereiro e chamam-lhe “o Dia defensor da Pátria”.

http://www.espigueiro.pt/reportagem/94f6d7e04a4d452035300f18b984988c.html



Para pensar...

"O meu pai quando eu tinha...
4 anos: O meu pai pode fazer tudo.
5 anos: O meu pai sabe muitas coisas.
6 anos: O meu pai é mais esperto do que o teu pai.
8 anos: O meu pai não sabe exactamente tudo.
10 anos: Antigamente, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes.
12 anos: Ah, é claro que o meu pai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância.
14 anos: Não ligues para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!
21 anos: Ele? Meu Deus, ele está totalmente desactualizado!
25 anos: O meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!
30 anos: Talvez devêssemos pedir a opinião do papá. Afinal de contas, ele tem muita experiência.
35 anos: Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papá.
40 anos: Pergunto-me como é que o papá teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência!
50 anos: Eu daria tudo para que o meu papá estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele."

(http://web.educom.pt/paulaperna/dia_pai.htm)



Imagens retiradas de http://www.fathers.net/awake02.jpg, http://images.clix.pt/canais/postais/thumbs/amizade38_th.gif, http://www.interescolas.esel.ipleiria.pt/wp-content/uploads/2006/03/pai.BMP http://christian-dating-service-plus.com/blog/wp-content/uploads/2006/06/single%20father.jpg


Hoje é o Dia Mundial da Mulher!

BibliotecaH, 08.03.07

Para este dia escolhemos um artigo da revista Audácia, sobre Marie Gouze, uma das mulheres da Revolução Francesa que se destacou pela defesa feminista da igualdade, liberdade e fraternidade.


"Marie Gouze nasce em 1748, na cidade de Montauban, em França. Aos 16 anos, casa-se com um homem muito mais velho e rico. Enviúva dois anos depois e muda-se para Paris. Quer ser mulher de letras. Passa a chamar-se Olympe de Gouges.

A sua caligrafia, gramática e ortografia reflectem uma instrução pobre. Não é uma autora de sucesso, mas as suas obras são revolucionárias. É, entre 1788 e 1793, a única mulher a testemunhar os principais episódios que levam à Revolução Francesa e a escrever sobre eles. Inunda Paris com cartazes, panfletos e tratados políticos. Escreve peças de teatro, novelas e artigos sobre política e relações sociais. Dirige o jornal L’ Impatient. Funda a Sociedade Popular das Mulheres e publica, em Setembro de 1791, a «Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã», como resposta à «Declaração dos Direitos da Homem e do Cidadão», de dois anos antes. Reivindica a igualdade dos direitos da mulher à educação, ao voto, à propriedade privada, a cargos públicos, à política, à participação no exército e à igualdade de poderes na família e nos organismos sociais, nomeadamente na Igreja. Reclama também o direito ao divórcio, ao reconhecimento dos filhos nascidos fora do casamento e à herança pelas mulheres.

Gouges abraça igualmente outras causas: a abolição da escravatura, o fim da pena de morte, a construção de orfanatos e maternidades para mães solteiras e a criação de um teatro para a dramaturgia feminina.

Revoltada com o regime de terror estabelecido pelos revolucionários Marat e Robespierre, ataca-os duramente. Estes consideram-na uma mulher perigosa e o Tribunal Revolucionário condena-a à morte na guilhotina, em 1793.

As suas ideias só vingarão no século xx."


(Artigo retirado de
http://www.audacia.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EEuEpVukVunUroFSYH)



Na Biblioteca encontras uma exposição sobre uma mulher que também deixou a sua marca, a escritora Sofia de Mello Breyner Andresen. Boas leituras!

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