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Degraus de Saber

Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil - Baião

Degraus de Saber

Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil - Baião

Notícias do passado: a mulher-homem

BibliotecaH, 24.11.06

Em Março de 1879, os jornais portuenses noticiaram que, na Rua do Bonjardim, no Porto, num armazém de vinhos, estava empregado como caixeiro um rapaz de 20 anos de idade, que trocara os trajes femininos pelos do sexo feio.

A notícia começava com o relato da prisão ocorrida no dia anterior. Havia cerca de um mês que o chefe da esquadra policial desconfiou de António Custódio das Neves a trabalhar no armazém do senhor Joaquim Silva.

A pretexto de lhe perguntar se estava livre do recrutamento, o chefe da polícia conseguiu que a mulher-homem fosse à esquadra, interrogando-o. Face às perguntas embaraçou-se, calando-se. O polícia declarou-lhe as suspeitas. Decorridos momentos, a mesma confirmou chamar-se Antónia Custódia das Neves, ter 20 anos, ser solteira, afirmando ter adoptado o traje masculino, não por ter cometido qualquer crime, mas porque assim trajara desde muito criança.A rapariga foi mandada para o Aljube para ser apresentada no dia seguinte ao tribunal, onde lhe foi feito o exame médico a confirmar. Pouco depois, foi posta em liberdade. Grande número de pessoas foi à porta do tribunal para a apupar. O comissário geral da polícia mandou-a retratar à Fotografia União.

Que motivos a teriam levado a tomar esta atitude? A ambição de ganhar melhor a vida? Já agora, o jornal ainda referia que, como homem, galanteava outra rapariga a quem prometera casamento e, algum tempo depois, descobriu-se uma outra irmã de Antónia, também vestida de homem, que exercia a profissão de moleiro no Douro. E esta, heim?

Parabéns!...

BibliotecaH, 17.11.06

A Biblioteca não se pode esquecer daqueles que diariamente a visitam. Aqui fica uma mensagem especial para alguém também especial, neste dia duplamente especial.

"Tudo de bom é o mínimo que a tua mãe te pode desejar... Beijinhos e muitas felicidades."

 

 

 

Saber +++++

BibliotecaH, 16.11.06

Já pensaste como seria a higiene a bordo de uma caravela na época dos Descobrimentos?

Claro, não havia qualquer espaço reservado a esse fim. Os homens faziam as suas necessidades num balde. Depois, colocavam-no fora da embarcação para que as ondas do mar se encarregassem da limpeza.

Também não havia papel higiénico. O que usavam? Uma corda com a ponta desfiada que ia sempre suspensa dentro da água. Quem precisava puxava esse tipo de pincel encharcado, resolvia o problema e repunha-o no seu lugar.

 http://www.nollizua.com/gifs/gifs_bebe2.htm

Animalidades

BibliotecaH, 15.11.06

Sabias que as abelhas são daltónicas e vêem no escuro?

É verdade. Segundo pesquisas científicas, as abelhas são incapazes de distinguir o vermelho do cinza escuro ou do preto. Em compensação identificam facilmente o azul e a radiação ultravioleta para a qual o olho humano é cego.

Já agora, outra informação sobre este insecto da família dos Apídeos. Para além das "abelhas sociais", há também as "solitárias" que vivem sozinhas em ninhos feitos em troncos de árvores ou debaixo da terra.

Quanto às que vivem em colmeias e produzem mel, encontramos três grupos principais:

  • as operárias, cerca de 60.000 indivíduos numa colónia média e têm como função proteger a colmeia, alimentar e cuidar das jovens larvas;
  • os zangões, à volta de 100 indivíduos que garantem a perpetuação da espécie;
  • a rainha, apenas uma, a única fêmea não-estéril do grupo que deve colocar os ovos.

Admirável mundo este o das abelhas, não é?

 

 

http://www.regina.blog.trix.net/images/4764_abelha_flor.gif

Vamos navegar?!...

BibliotecaH, 14.11.06

Para toda a pequenada [e também para os graúdos] aqui fica a sugestão de uma história de animais por cada dia.

Navega até http://365historia.blogspot.com/ e diverte-te.

Aqui fica um aperitivo:

"Chamam-me Salsicha e sou um basset, conheces?

Tenho um corpo comprido e patas pequenas. Os outros cães riem-se de mim.

Quando a minha dona me passeia, eles nem sequer me olham.
Ontem, encontrei um outro basse. Tinha uma capa azul e belo laço. Como sou tímido, sorri e disse:
- Bom dia. Como se chama?
- Chamo-me Estela e sou uma donzela.
Passeamos ao longo do rio e eu apanhei flores para ela. Tem uns bonitos olhos.
- Então, até amanhã?
Ela não se riu de mim e disse:
- Porque não?
Agora já não estou triste; tenho uma amiga!"

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